sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Intuição.



Mistico momento de realizações e desapreço. Nem raiva consigo sentir, imagine satisfação. O riso corrompe a face amargurada de tanto pensar e refletir o que o cérebro descarrega. As diversas interpretações de mim só me levaram a ser eu mesmo, todas as vezes. e assim será, por obviedade. então no final tudo o que passo, falo, penso, escrevo, é o óbvio do óbvio do óbvio que habita dentro de mim.

Nenhuma enxurrada de pensamentos reflete a dor física que estou sentindo sei lá por que diabos.

Então, o riso corrompe. É verdadeiro, mas momentâneo.

Satisfação encontraria ao dividir.

Mas só me restou multiplicar e eu sei bem como fazer isso. Meus pensamentos se multiplicam descontroladamente e um fragmento do que se passa em minha cabeça já pode ser rico o bastante.

O barulho em minha cabeça não é só barulho, é um universo todo cheio de vida que quer ser interpretado.

Cada coisa em sua hora. Digo.

Meus pensamentos e meu foco estão dominados.

Meu corpo arrasta minha alma por aí, tentando realinhá-la, aprumá-la. Sem sucesso.

Minha alma parece estar recusando-se a viver. Enquanto eu quero poder desfrutar de tudo o que mereço e vou conquistar, um pedaço de mim está secando, me sufocando, angustiando. e meu medo é que eu me torne todo podre.

Mas eu sei que não. Não desisto, ainda mais de mim mesmo. Meu ego jamais permitiria.

Eu me arrastarei até o fim deste túnel insano, escuro e rarefeito. Eu vou provar daquilo que minha intuição me diz.

O problema é que ela não diz nada.

Eu digo.

Então essa é a solução.

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